sábado, 27 de setembro de 2025

Paquetá RJ

 


Mude de lugar  pelo menos uma vez em cada ano.
(Dalai Lama)
























(Ponte Rio Niteroi RJ)

Logo na travessia da barca que, durante uma hora e quinze minutos,  possibilitou um visual lindíssimo, fui sendo contemplada no coração. Tudo indicava que ia ser um fim de semana bem diferente.
A chegada ao local formoso e singelo  me colocou em terra firme com o coração saltitando como  adolescente menina.
À hospedagem em primeiro lugar, acomodar mente, corpo e coração para saborear internamente tudo que iríamos viver.
Visitar os artesanato e agradar os olhos.
O sonhado passeio de pedalinho, me recordou meus apenas dezesseis anos quando lá estive pela primeira vez.
Em frente à Baía de Guanabara, ao lado de Niterói, Magé, vislumbrando ao longe, a serra de Teresópolis, situada está a Ilha.
Passear com vontade, tirei as costumeiras fotos pela orla marítima.
Não poderia almoçar diferente do que um delicioso bobó de camarão.
Tão boas as novidades de tal ventura, em vibração constante.
Poder repousar após refeição, afinal a mente extasiada necessita de ser pacificada para continuar a tarefa salutar de nos envolver.
O primeiro que fiz por lá, na realidade, foi visitar o Santíssimo, rezar um pouco e me tornar mais gente, colocando minha gratidão ao Bom Deus que me quer agradar sempre.
Enfim, desfrutar da tarde, vislumbrando a Praia da Moreninha famosa, mas deixando o apreço para o outro dia bem cedo.
O Parque da Cidade para do verde apreciar, do mar e do delicioso e antigo biscoito de polvilho globo, pelo eventual desejo de retomar aos sonhos infantis.
Presença das garças, do canto dos pássaros. Samambaias enormes. 
Quando as lembranças nos invadem a alma e não sabemos como retê-las... foi assim por lá, naquele passeio que me encheu de boas lembranças da pré juventude.
Raízes gigantescas das plantas e árvores, deu para refletir sobre as minhas. As raízes da amizade, do amor, da maternidade, da mulher, da mãe, da avó, da pessoa, da companheira, da parceira, da amiga.
O silêncio toma conta do Parque e do coração em total felicidade.
cafezinho com gostinho da tarde e saboreado em local tão pitoresco torna a tardezinha mais agradável, tudo ficou mais gostoso apesar da simplicidade do local.
marola quebrada no calçadão anunciando um bravo temporal que se fez cair por todo Rio de Janeiro naquele dia memorável.
O recolhimento antecipado para o renovar da esperança e da fé, para a chegado ao local de morada, também o da caridade que nunca completa é.
Vivemos tão desatentos, à superfície, à deriva como uma ilha, igualzinha a que revisitei e os impulsos da Graça passam como se passaram tão rapidamente aqueles dias tão cheios de ternura e encantamento.
Novo dia, nova forma de ver a vida e de fortalecer a criatividade, a Pedra dos Namorados, nem pedra podíamos atirar e fazer um pedido, pois, segundo o cocheiro da charrete que me conduzia pela cidade, se atribui "a escassez do pretendente" , ri muito no dito popular do homem.
Para contrabalançar, passar pelo Túnel do Amor que desemboca na tão querida Praia da Moreninha do romance tão lindamente inspirado de José de Alencar.
De lá, não dá para deixar entrar e sair do coração todos os recantos aconchegantes, só restava esperar um pouco  a barca de novo chegar para o regresso ao lar, do outro lado da Ilha.
Prosseguir é preciso.
Quem sabe faz a hora não espera acontecer.


















Tem todo um encanto de uma Ilha habitada

Belo passeio  pelas ilhas da vida!

(Passeio realizado no ano de 2010)






terça-feira, 23 de setembro de 2025

Viajantes da Imortalidade


(foto pessoal Anchieta ES)

"Quando observamos da praia, um veleiro a afastar-se da costa navegando mar adentro, impelido pela brisa matinal estamos diante de um espetáculo de beleza rara.
O barco, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o mar azul e nos parece cada vez menor.
Não demora muito e só podemos contemplar um pequeno ponto branco na linha remota e indecisa onde o mar e o céu se encontram.
Quem observa o veleiro sumir na linha do horizonte, certamente exclamará: "já se foi".
Terá sumido? Evaporado?
Não, certamente. Apenas o perdemos de vista.
O barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha quando estava próximo de nós.
Continua tão capaz quanto antes de levar ao porto de destino as cargas recebidas.
O veleiro não evaporou, apenas não o podemos mais ver.
Mas ele continua o mesmo, E, talvez, no exato instante em que alguém diz: "já se foi", haverá outras vozes, mais além, a afirmar "lá vem o veleiro."
Assim é a morte.
Quando o veleiro parte, levando a preciosa carga de um amor que nos foi caro, e o vemos sumir na linha que separa o visível do invisível, dizemos: "já  se foi".
Terá sumido? Evaporado?
Não, certamente. Apenas o perdemos de vista.
O ser que amamos continua o mesmo. Sua capacidade mental não se perdeu.
Suas conquistas seguem intactas, da mesma forma que quando estava ao nosso lado.
Conserva o mesmo afeto que nutria por nós.
Nada se perde a não ser o corpo físico de quem não mais necessita no outro lado, o corpo físico de que não mais necessita no outro lado.
E é assim que, no mesmo instante em que dizemos:
"já se foi", no mais além outro alguém dirá feliz: "já está chegando".
Chegou ao destino levando consigo as aquisições feitas durante a viagem terrena.
A vida jamais se interrompe nem oferece mudanças espetaculares, pois a natureza não dá saltos.
Cada um leva sua carga de vícios e virtudes, de afetos e desafetos até que se resolva por desfazer-se do que julgar desnecessário.
A vida é feita de partidas e chegadas. De idas e vindas.
Assim, o que para uns parece ser a partida, para outros é a chegada.
Um dia partimos do mundo espiritual na direção do mundo físico, noutro, partimos daqui para o espiritual, num constante ir e vir. como viajantes da imortalidade que somos todos nós."


(Richard Simonetti)



sábado, 13 de setembro de 2025

Conservatória RJ


É preciso viajar para aprender. 
(Mark Twain)


























Conservatória RJ



CONSERVATÓRIA, cidade linda demais, muito pequenina.
Viajar é percorrer novos caminhos ou fazer deles novos.
Somos bem acolhidos pelos que lá residem e nos ajuda muito nos desafios diários em dias estressados que todos vivemos de alguma forma.
Voltamos revigorados para os "nossos", propiciando um melhor relacionamento com a família, com a sociedade.
Ela alimenta a nossa afetividade... construímos laços afetivos e ganhamos espaço em nós para uma harmoniosa convivência.
Viajar é um bálsamo para a nossa alma.
Tempo de cuidarmos de nós e do nosso espírito que, alegre, vive mais livre para voar e fazer o bem.

Em nosso rico País de pobres, temos lugares belíssimos.
Ganhamos qualidade de vida, certamente, quando viajamos.









Estilo de lugar que aprecio muito.

Desfrutando da tranquilidade do local.

E a seresta vai caminhando.

Que maravilha as belezas de outrora!

O artesanato é fonte de lucro para a região.

As namoradeiras ficam sempre em forma para serem fotografadas.

Seresta de Sexta Feira e de Sábado, é semanal.

Os seresteiros entram para a Celebração Dominical.

Lá, tem lindos jardins.

Lá, se pode sentar na pracinha com os amigos.

Tem  as duas únicas ruas da cidade pitoresca.

A Maria Fumaça persiste até hoje em ficar para relíquia.





















O Museu de Vicente Celestino fica em Conservatória, RJ e me recorda o meu papai que se encantava com o referido cantor famoso em sua época de jovem.
Com saudades, fui visitá-lo e render-lhe uma singela homenagem.
Aos saudosistas, vai cair bem.
Boa recordação dos velhos tempos.













Entrada do túnel que chora.


Os seresteiros








Lugar inesquecível, simplesmente.



















Fui visitar à Cidade algumas vezes ao longo dos anos, pois cantávamos no Coral da Terceira Idade no Festival de Corais a nível de Brasil que é promovido por lá.
Como percebem, têm fotos minhas, em diversas fases dos anos consecutivos.


Casa de Professora

  Tem tudo  muito aconchegante , almofadas para o descanso em todo ambiente onde haja um sofá à espera do cansada (o) ou  do descanso almeja...